Comércio eletrônico brasileiro: dados de mercado

Comércio eletrônico brasileiro: dados de mercado

O Atlas, ferramenta de inteligência para e-commerce, acaba de divulgar um relatório bastante completo sobre o comércio eletrônico brasileiro.

Pesquisa baseada nos dados de vendas de mais de mil lojas online, o relatório traz importantes informações para donos de e-commerce.

Comércio eletrônico brasileiro: dados de mercado

Dados sobre o comércio eletrônico brasileiro

Pesquisas sobre o comércio eletrônico brasileiro feitas no decorrer de 2017, apontaram que, apesar da crise financeira enfrentada pelo país, o setor apresentou um crescimento de 12%.

No varejo, os indicadores também se mostraram positivos, e com a diminuição nas taxas de desemprego e inflação, o mercado se mostra otimista quanto ao um crescimento ainda maior do e-commerce.

Para se preparar para um ano com bastante potencial de vendas, comerciantes devem estar atentos a informações sobre o mercado e comportamento do consumidor.

Confira abaixo um resumo dos principais dados divulgados no relatório Atlas sobre o comércio eletrônico brasileiro.

Perfil dos consumidores em 2017

Se em 2016 as mulheres eram maioria na compra online, 2017 mostrou maior equilíbrio, com a participação feminina representando 50,4% do total.

Em relação ao hábito de consumo, as categorias com predominância feminina são: beleza, crianças e bebês, bebidas e alimentos, casa, cama, acessórios e calçados, brinquedos, material escolar, magazine, livraria, materiais artísticos, floricultura, farmácia, moda e acessórios, moda íntima, ótica e acessórios e pet shop.

Já o gênero masculino predomina nas compras nas seguinte categorias: acessórios automotivos, ferramentas, games, tabacaria, materiais para construção, saúde e bem-estar, sex shop e principalmente eletroeletrônicos.

Em uma análise geral, constatou-se que o público masculino representa mais de 60% das vendas em apenas quatro categorias, contra 18 categorias com público majoritariamente feminino.

*A faixa etária com maior representação das transações online continua a de 25 a 34 anos, com 37% do total.

Taxa de Conversão por Estado

A pesquisa deixa claro que o poder aquisitivo do estado influencia diretamente na performance de conversão das lojas.

Apesar de São Paulo liderar o volume de pedidos e acesso às lojas virtuais, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são, respectivamente, os estados com maior taxa de conversão.

Fidelização de Clientes

Fidelizar clientes ainda aparece como um dos maiores desafios do comércio eletrônico brasileiro.

Segundo o relatório, o número de clientes que retornaram em 2017 foi de 62,5%, mas essa fidelização não se vê nos pedidos, aproximadamente 77% dos clientes compraram somente uma vez e 5% dos clientes compraram mais de seis vezes.

Isso indica que a maioria dos e-commerces ainda precisa criar uma estratégia de comunicação personalizada com foco em reter o cliente.

“O esforço para atrair novos clientes ainda é muito grande comparado ao esforço para reter e fidelizar os que já estão na base. Investir em um atendimento de excelência que imprima a preocupação da marca em promover uma experiência fantástica para o cliente pode ser o segredo para aumentar a taxa de clientes fiéis a sua empresa.”, diz Albert Deweik , CEO e Fundador da NeoAssist.

* A análise também mostra a divisão do número de compras por origem da primeira compra e deixa claro que o e-mail é o canal que mais fideliza.

Sazonalidade do E-commerce

O número de pedidos no ano ficou mais concentrado no segundo semestre de 2017, com 55,2% das vendas acontecendo nesse período.

O mês com maior número de pedidos foi o mês de novembro, que concentra as vendas da Black Friday e as vendas do Natal, antecipadas por causa do tempo de entrega.

Em segundo lugar ficou o mês de dezembro que representa 95% das vendas de novembro.

Devido as férias de verão, janeiro e fevereiro são os piores meses para o comércio eletrônico brasileiro, com registro de aproximadamente 65% das vendas de novembro.

Número de pedidos nos Marketplaces

O número de pedidos via marketplaces aumenta a cada ano.

A média dos pedidos que é processado através dos marketplaces representa aproximadamente 31% das vendas totais dos e-commerces na base do Atlas.

As categorias que mais dependem deste canal de vendas são eletroeletrônicos, cama, mesa e banho, ferramentas e bebê e crianças.

Segundo Alexandre Doná, diretor do Anymarket, “Surfar a onda dos marketplaces pode trazer muitos resultados, mas não se pode deixar de lado o seu negócio, o seu e-commerce. É importante trabalhar para ganhar relevância, preferência e ser referência. Esse é o caminho mais saudável”.

Participação de Dispositivos Móveis

Durante 2017, o desktop ainda conseguiu ser o principal dispositivo de conversão, embora em termos de acesso, muitas empresas já contem com o mobile como principal device.

“Embora o desktop predomine em quase todas as categorias, o mobile será, assustadoramente rápido, o principal dispositivo em acesso e conversão. É um caminho sem volta. Os varejistas precisam adotar esse dispositivo como cerne de toda a estratégia (vendas, relacionamento e atendimento), pois em poucos anos – três ou quatro estimo eu – o celular será superior em número de sessões (o que já acontece com milhares de empresas) e número de vendas.”, aponta Felipe Gomes, Chief Experience Officer e Partner Corebiz.

Frete

Historicamente, no mercado eletrônico brasileiro, o frete gratuito foi uma forma de incentivar as vendas.

Hoje seu percentual diminuiu drasticamente e é visível como cada categoria usa essa forma de incentivo de vendas de maneiras distintas.

A média geral é de 29,8%, mas com picos de 57,4% na categoria Casa, por exemplo.

Felipe Galheigo, Especialista de Operações na Mandaê, avalia que “Alguns lojistas embutiram parte do valor do frete no preço do produto para poder ofertar frete grátis em seus sites. No entanto, é preciso cuidado, pois atualmente existem muitos sites de comparação de preços que só levam em consideração o preço do produto. Isso pode prejudicar o ranking do seu produto nestes sites e diminuir as vendas”.

Para ler o relatório Atlas na íntegra, acesse: Relatório Atlas sobre E-commerce

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