Q-commerce: saiba mais sobre a nova onda do comércio eletrônico

Q-commerce: saiba mais sobre a nova onda do comércio eletrônico

A entrega rápida sempre fez parte de uma boa experiência de compra online, mas agora, com o q-commerce, ela chega a um próximo nível.

Saiba mais sobre essa nova onda do comércio eletrônico que está tornando a velocidade seu grande diferencial. 

Q-commerce: saiba mais sobre a nova onda do comércio eletrônico

O que é q-commerce?

Q-commerce significa ‘comércio rápido’, e refere-se a empresas que entregam mercadorias (normalmente mantimentos) em menos de uma hora.

De acordo com o relatório da Global Data sobre q-commerce, a ascensão dessas empresas está sendo alimentada pela mudança no comportamento do consumidor desde a pandemia, e pelo aumento das expectativas dos compradores online.

O Q-commerce é geralmente possível graças às dark stores (lojas escuras) – centros de armazenagem localizados em áreas densamente povoadas, que permitem que os motoristas peguem e entreguem o estoque super rápido. 

Apesar de terem se popularizado durante a pandemia, grandes marcas de varejo como Walmart e Whole Foods usam dark stores para melhorar o atendimento de pedidos desde antes de 2020. 

No entanto, as lojas escuras recentemente viram um aumento no investimento. A Glovo é um dos mais recentes exemplos europeus. A empresa espanhola firmou parceria com a empresa de investimento imobiliário Stoneweg, que deve investir € 100 milhões na compra de armazéns que serão transformados em dark stores para a Glovo. 

A Glovo está longe de ser o único exemplo, é claro, com uma onda de novas empresas vendo crescimento e subsequente investimento nos últimos 18 meses. A PitchBook Data descobriu que o mercado de entrega rápida de alimentos gerou quase US$ 14 bilhões em fundos desde o início da pandemia, com mais investimentos ocorrendo nos primeiros três meses de 2021 do que em todo o ano de 2020.

Outros e-commerces como Dija, Weezy e Jiffy também geraram investimentos, tornando o mercado europeu de q-commerce competitivo. 

Grandes parcerias estão acontecendo

Não são apenas as novas empresas que estão inundando o mercado. Grandes empresas também estão investindo em q-commerce.

A Sainsbury’s, por exemplo, tem parceria com a Uber Eats e Deliveroo e oferece seu próprio serviço de entrega rápida. O supermercado relançou recentemente seus serviços de entrega no mesmo dia e clique e retire, depois de pausá-los durante a pandemia. 

Em um comunicado, o diretor de comércio eletrônico da Sainsbury, Nigel Blunt, disse: “A demanda dos clientes por compras online e por compras de mantimentos de maneira rápida e conveniente cresceu significativamente e estamos comprometidos em oferecer aos clientes escolha e flexibilidade – seja recebendo seu pedido dentro de 20 minutos na porta da frente ou buscando-o em uma loja local a caminho de casa ou do trabalho.”

Mantimentos à parte, grandes varejistas de outras categorias também estão fazendo movimentos no q-commerce. 

A Boots fez recentemente uma parceria com a Deliveroo para lançar um serviço sob demanda em 14 lojas em todo o Reino Unido. Isso significa que seus usuários podem pedir remédios, produtos de higiene pessoal, itens para bebês e lanches e receber tudo dentro de uma hora.

Q-commerce é lucrativo?

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A questão, claro, é se o Q-Commerce é ou não um investimento lucrativo a longo prazo.

No geral, o mercado de entrega sob demanda é amplamente considerado como tendo margens de lucro baixas, com a última milha sendo normalmente a parte mais cara do frete. Da mesma forma, o valor médio do pedido dos clientes tende a ser baixo. Mas isso não significa que a lucratividade seja impossível, especialmente com taxas de entrega e oportunidades mais amplas, como parcerias de varejo e publicidade.

Portanto, apesar das preocupações com o hype, muitos acreditam que o modelo de negócios ultrarrápido tem um grande potencial, principalmente quando se trata de empresas que possuem estoque e logística de entrega

Nesta fase, a corrida ainda está em andamento, com muitas empresas de q-commerce focadas na aquisição de clientes e participação de mercado, em vez de lucros.

E os grandes varejistas? Com a maioria tendo parceria com empresas terceirizadas para facilitar a última milha, o lucro também é uma prioridade menor, com a entrega sob demanda se tornando um novo diferencial para a fidelidade do cliente (de maneira semelhante à entrega no mesmo dia ou no dia seguinte), bem como a aquisição de clientes à medida que a adoção digital continua.

A demanda geral do cliente também é fundamental, é claro, e com a entrega super rápida ainda limitada a cidades densamente povoadas, pode demorar um pouco até que esse novo modelo de negócio dê lucros reais.

Também é importante ressaltar que, nos locais onde o q-commerce já mostra mais presença, as autoridades estão começando a regular os prazos de entrega extraordinários prometidos.

Em Nova York, por exemplo, um projeto de lei foi proposto para impedir as empresas de promoverem a entrega em 15 minutos, porque pode incentivar “motoristas de e-bikes e scooters a se moverem rápido e quebrarem coisas”.

Ainda assim, quando a poeira baixar, não há dúvida de que algumas plataformas de q-commerce estarão aqui para ficar.

Os clientes adoram serviços de entrega rápida e suas expectativas continuam aumentando.

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